quarta-feira, 22 de maio de 2013

GRANDE MARTIM









Queria acima de tudo dar os parabéns ao Martim, e poderia dizer mais algumas coisas. Mas depois de ler o texto do meu amigo Helder Ferreira, acho que faz mais sentido transcrevê-lo na integra.
Boa sorte Martim, e que vás calando muita gente pelo caminho;)

Caro Martim, quando ontem te ouvi no Prós e Contras, ao fim de 20 segundos pensei: "Este puto está lixado, vão desfazê-lo". Certinho direitinho. Num primeiro momento, só quem sabe o que te custa, como te sai do corpo e o esforço que é necessário para empreenderes e tentares fazer alguma coisa por ti mesmo percebeu-te e aplaudiu. A maioria dos idiotas que co-habitam este arremedo de país, precisa de tempo. É como aquelas anedotas óbvias em que há sempre um estúpido que só se ri um minuto depois de acabar quando finalmente alguém lhes explica a piada. A gentinha tipo a sra (?) que te interpelou demora sempre algum tempo. Funciona a válvulas nos melhores casos.
Hoje a turba caiu-te em cima. Naturalmente. Sabes que para esta gente (?) a dignidade é directamente proporcional à dependência de favores. Só é digno quem depende do feeling good deles próprios e dos esforço alheio. Seja quem for que faça por si próprio, que rasgue com o consenso estatista desta gentinha miserável é um inimigo a abater. Não suportam que haja alguém que não lhes pede que o defendam, não suportam que haja quem não se renda ao infortúnio, não suportam que haja quem lhe meta pelos olhos dentro as inutilidades que são. Putos como tu minam-lhes a própria existência. Arruinas-lhes a fé.
Dito isto, sei como te será difícil aguentar as críticas desta gente que não vale a sola dos teus sapatos e é nisso que tens que te focar: não prestam mesmo. Não lhes dês a importância que não têm. Nunca construíram nada, nunca fizeram nada, viveram sempre à custa de tipos como tu. Com a Over It ajudas que haja gente que tenha (pouco ou muito) trabalho, a Sra que te insultou, a única coisa que garante é que tu e eu e outros assim continuaremos a pagar-lhe as contas. É ela que vive à nossa custa, é ela que nos deve a nós. Nem tu nem eu devemos nada a ninguém e isso, não há nem retórica nem dinheiro que pague.
Um grande abraço e com orgulho por haver putos como tu neste arremedo de país.


Helder Ferreira

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