segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

2016



E eis que chegámos aquela altura do ano onde ainda estamos a pensar como vamos cumprir as promessas que fizemos antes de 2015 fechar. A maior parte de vocês ainda não fumou este ano e acha que assim se vai manter, outros aboliram os fritos, outros chegaram a horas ao trabalho, outros deram um beijinho de bom dia e fizeram o pequeno almoço à namorada e por aí fora. Obviamente que não é por virarmos o ano que os maus hábitos, ou bons, vão mudar mas talvez esta seja uma pausa necessária para olharmos para nós e percebermos por onde vamos seguir. Comigo, tenho de confessar, não resulta. Sigo muito o meu caminho pela intuição e com espirito positivo, gosto de aliar isso à minha vontade de fazer coisas e as concretizar, embora não concretize tantas como gostaria. 2015 foi o ano mais incrível que poderia ter tido, comecei o ano a saber que ia ser pai (e nem eu fazia ideia o que isso era), viajei em trabalho, ganhei um prémio de fotografia, cresci, publiquei um livro e finalmente fui pai em Setembro. E acho que foi mesmo esse o acontecimento que mudou tudo, literalmente. Já tinha ouvido mil e uma coisas acerca da paternidade, mas admito que dificilmente uma pessoa se consegue preparar para um amor com toda esta dimensão, um amor que nos ultrapassa e ganha tamanho a cada dia que passa, a cada sorriso, a cada fralda que se muda... Ser pai fez-me crescer e fez-me relativizar uma série de outras merdas, porque simplesmente eu quero ser o melhor pai de todos. Resumidamente e planos à parte, para 2016 quero agarrar todas as oportunidades que tiver, crescer com o meu filho e continuar com os meus amigos e familia ao meu lado. Espero que daqui a um ano escreva a dizer que 2016 foi tão bom ou melhor que 2015 e que tenho esperança em 2017. Obrigado a todos os que vêm espreitar a este Blogue, que continuam a dar força para que ele exista, embora algumas vezes a vontade de o actualizar seja menor. Beijos e abraços!

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